Por entre as sombras
do desejo, o movimento
entre ser e não ser,
o poente e o levante
Por entre jornadas distantes
em qualquer tempo
apenas o esquecimento
retorna
Por entre a busca
da lembrança
apenas os instantes
insubstanciais persistem
E tudo em queda livre
ao seu ser...
Irmãos da Noite
Poesia...
terça-feira, 25 de dezembro de 2012
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
um dia os meus sonhos
cessarão,
meus olhos se cerrarão,
meu sorriso se extinguirá,
eu serei apenas poeira e ilusão
um dia não mais estarei aqui,
não mais saberei dizer olá,
nem sentirei mais a brisa
ou verei o mar
um dia estarei só,
em estado de apenas não existir,
seja aqui ou ali,
tão e somente assim,
deixado para ser esquecido
um dia, mas apenas um dia...
hoje, espero que não, hoje, não...
meus olhos se cerrarão,
meu sorriso se extinguirá,
eu serei apenas poeira e ilusão
um dia não mais estarei aqui,
não mais saberei dizer olá,
nem sentirei mais a brisa
ou verei o mar
um dia estarei só,
em estado de apenas não existir,
seja aqui ou ali,
tão e somente assim,
deixado para ser esquecido
um dia, mas apenas um dia...
hoje, espero que não, hoje, não...
O que há na jornada
Que não tenhamos ali
Trilhado
Ao reverso, quase
Em um ir e vir sem fim?
O que há no reverso
Que não tenhamos lá
Jornadeado
Em trilhas, quase
Em um ir e vir sem partida?
O que há no fim
Que não tenhamos cá
Trilhado
Em reverso, quase
Em um ir e vir sem jornada?
O que há nas trilhas
Que não tenhamos alhures
Findado
Em jornadas, quase
Em um ir e vir sem volta?
Se queres acreditar em “espelhos” sem alma,
Que lhe traem por não terem o seu brilho,
Então ficas em tão assombradas mãos,
Esperando essas farsescas criaturas
Dar-lhe o que é seu e só seu.
Eu retiro-me de tão venturosa batalha,
Cansado, alquebrado, mas em meu cavalo alado,
E parto rumo aos caminhos de mim mesmo.
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